(Imagem-Google Imagens)
Era pra ser uma poesia
Versificada no pra sempre
Mas o verso eternamente
Desfez-se da estrofe, de repente
E a poesia teve fim
Lá na estrofe recomeço
Os versos de outra época
Mudaram de endereço
E a nova poesia
Teve espinhos a lhe ferir
E da dor brotou a flor
Que enfeitou novo jardim
A poesia agora escrita
Tem na lágrima o regador
Chove verso no inverso
Do sentimento que brotou
E no novo há o alento
De saber-se beija-flor
Que visita outros jardins
Sem encontrar a sua flor
Maria Helena Mota Santos
16/10/2011
segunda-feira, 6 de maio de 2013
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Olá, Helena!
ResponderExcluirVersos em flor,
recheados de amoras,
e flores silvestres
outros frutos e sabores
transportas no regaço
do teu "beija-flor".
Ainda disseste:
Regas o teu jardim
quando sentes calor
com um regador
alimentado a lágrimas.
Pasme-se!
usa, antes, o orvalho
da manhã,
ou, então, à noitinha
pró verso rimar,
não te sentires sozinha.
Procura sem parar,
na mata ou no pinhal,
há plantas que não fazem mal
são remédio, alimento
primos da chuva e do vento.
O bem faz caminho,
o inverso o desalinho.
como a flor e o espinho.
Um abraço com rima.
Amigo Adriano, mais uma vez eu agradeço pela belíssima interação e pelo carinho! Uma ótima semana pra você e sua família! Abração!
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