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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Sapatinho na janela


(Imagem-Google Imagens)

Ontem fiquei na minha janela
Esperando Papai Noel passar
Queria saber em primeira mão
Que presente iria ganhar

Lá pelas tantas horas da noite
Que hoje não consigo me lembrar
Ele acenou lá do seu trenó
Até perto de mim aterrissar

Ele me disse que no momento
Tinha um presente pra me dar
Mas não era só para mim
Era pra quem de mim se aproximar

Pegou minha mão suavemente
E me fez com ele caminhar
Vem, quero lhe mostrar o mundo
Pois seu presente vai encontrar

Mostrou-me olhos tristonhos
E muita gente a perambular
Pela escuridão lá dos guetos
Sem ter sonhos pra sonhar

Após um certo percurso
Ele começou a me olhar
E eu com lágrimas nos olhos
Não sabia o que falar

Ele tocou minha cabeça
Dizendo vá se preparar
A terra já está adubada
Agora sonhos vá plantar

O presente que lhe trouxe
Não vai se materializar
Vai depender de quantos sonhos
Você acender em cada olhar


Maria Helena Mota Santos

4 comentários:

  1. Olá, estimada Maria Helena!

    O seu poema exprime, apenas e só, a verdade.
    É semeando, que colhemos.

    Queremos semear amor, sonhos e muita fraternidade nos olhos do mundo.

    DESEJO A VOCÊ, SEU FILHO E FAMÍLIA, UM NATAL, NA ESSÊNCIA, E QUE O PRÓXIMO ANO, SEJA DIFERENTE NOS CONCEITOS, ISSO É, MELHOR.

    Beijo da Luz, com muito apreço e ternura.

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  2. Luz, obrigada pelo carinho! Que as luzes do Natal ilumine seu caminho. Que 2013 lhe traga muitos momentos inesquecíveis e que você possa celebrar junto com seus entes queridos! Beijão!

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  3. Olá Helena,

    Parabéns pelas mais de 100.000 visitas no teu blogue.Que bela prenda no sapatinho!

    Quando era pequeno
    sonhava com o menino Jesus.
    Dele esperei
    um presente.
    Hoje, sei que o melhor,
    de todos,
    é não estar ausente.
    Tanto consumismo,
    tanta fantasia,
    tão pouco amor
    e, tanto frio.
    A chaminé vazia,
    corações cheios.
    e, Ele pobrezinho
    fica sozinho,
    porque não há lugar
    nos corações.
    Seria mais salutar,
    abrir mão
    de tantas coisas,
    dos sonhos, azevias,
    e, outras iguarias,
    deixando um espaço,
    mesmo que, pequenino
    para o Deus menino.
    No teu regaço
    há sonhos,há esperança
    como no tempo de criança.

    Bem haja linda poetisa.
    Renovados votos de Boas Festas.
    Abraço,







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  4. Olá, amigo Adriano! Agradeço as felicitações pelas mais de cem visitas e, posso lhe assegurar, que você está presente em inúmeras delas com sua interação marcante e coração sábio e generoso.
    Você tem sintonia com o que escrevo e sabe captar a essência das minhas poesias tão despretensiosas pautadas na espontaneidade.
    O que faço, apenas,é olhar para o mundo e expressar os sentimentos em palavras.
    Muitos momentos meus estão aqui! Muitos momentos que precenciei no mundo também estão! E fico cirandando com a alegria ou com a dor e as transformo num escrito que, talvez, pelos rigores técnicos não poderia nem classificar de uma poesia bem escrita. Mas, para mim, elas refletem momentos que não precisam de técnicas para acontecer. São os momentos espontâneos do viver nos quais também me enquadro.
    Obrigada pelo carinho de sempre! Um abraço e parabéns pela linda interação! Abraços!

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