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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Nas asas do destino


(Imagem-Google Imagens)

Uma borboleta pousou no meu destino e me convidou a alçar voo pelos jardins.
Pousei nas suas asas coloridas e acordei da letargia do casulo.
Indicou-me caminhos já esquecidos e colocou óculos de outra dimensão.
Acordei de um pesadelo, que era sonho, e suspirei um alívio inesperado.
Belisquei-me e percebi que era eu quem ousava viajar perto do céu.
O sorriso se tornou uma gargalhada e se vestiu de uma leveza esquecida.
Fiz piruetas com as nuvens e aparei gotas de chuva para regar o jardim da minha vida.
A chuva era formada de gotinhas de sol e dava uma cor especial as flores do meu jardim particular.
Soltei os gritos entalados e as correntes que me prendiam a antigas convenções.
Meus pés valsaram no tablado do Universo numa sincronia inesperada.
Ensaiei passos de uma dança esquecida e compus versos que cicatrizavam feridas.
Pude perceber o que já estava escrito e vislumbrei novas ideias para futuras postagens.
E a borboleta, vez por outra, me soltava das asas e um “medo corajoso” não me fazia cair.
Percebi o meu projeto de asas que precisava do lubrificante da coragem.
Acessei minha memória de criança e voei nas asas da minha fantasia.
E rodopiei, dancei, cantei, murmurei e......amei

Maria Helena Mota

Um comentário:

  1. De quantos casulos é formada nossa vida?
    Quantos tem receio de abrir as asas?
    Que bom que existem borboletas como voce, que nos mostra a possibilidade de voar.

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